22/06/2022 às 08h32 - atualizada em 22/06/2022 às 10h51
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Da Redação
Belém / PA
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22/6), uma operação contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e pastores suspeitos de operar uma balcão de negócios no Ministério da Educação (MEC).
A corporação cumpre mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. Os dois últimos são ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontados como lobistas que atuavam na pasta, à época comandada por Ribeiro.
A Polícia Federal determinou a prisão de Milton Ribeiro.
De acordo com denúncias, reveladas por diversos veículos, os pastores negociavam com prefeitos a liberação de recursos federais – mesmo sem ter cargo no governo.
Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao MEC. O fundo concentra os recursos federais destinados a transferências para municípios.
Em áudio revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse que priorizava pedidos dos amigos de um dos pastores a mando de Bolsonaro.
Na gravação, o ministro menciona que os pedidos de apoio que seriam supostamente direcionados para construção de igrejas. A atuação dos pastores junto ao MEC foi revelada anteriormente pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Ribeiro deixou o cargo no fim de março, uma semana após a revelação do caso.
Os líderes religiosos tinham trânsito livre no governo, organizavam viagens do ministro com lideranças do FNDE e intermediavam encontros de prefeitos na própria residência de Ribeiro.
FONTE: Metrópoles
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